28.4.08

É chavão chamar a juventude de alienada, diz secretário

27 DE ABRIL DE 2008 -

É chavão chamar a juventude de alienada, diz secretário

Dar visibilidade à temática dos jovens para que o segmento seja devidamente atendido pelas políticas púbicas elaboradas nas três esferas de governo. Essa será uma das conseqüências da 1ª Conferência Nacional da Juventude, evento que começou neste domingo (27) à tarde, em Brasília, com a participação de 2 mil jovens. A análise é do secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, que está no comando da pasta desde sua criação em 2005.


Nesta entrevista, à Agência Brasil, Cury lembra que, se por um lado, o Brasil figura, junto com Honduras, como um dos últimos países da América Latina a implementar uma política de juventude, é também o único a ter uma esfera de discussão sobre a realidade do segmento, o Conselho Nacional da Juventude. O secretário rechaça a tese de que o jovem é alienado. “Hoje, temos um mosaico plural de organizações juvenis que têm uma militância social, mas não, necessariamente, político-partidária.”


Com a criação e implementação de uma política pública para a juventude, qual é a importância da conferência?
Beto Cury: A participação é uma das cinco dimensões importantes da política da juventude. Nós já tínhamos um mecanismo importante que era o Conselho Nacional da Juventude e, agora, temos a conferência, que é a primeira de outras que virão. Nós fizemos um processo que começou em outubro do ano passado, envolveu mil municípios, os 26 estados e o Distrito Federal. E ainda realizamos 800 conferências livres com jovens que cumprem medidas sócio-educativas, indígenas.

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