Estudantes de todo o país podem comemorar muitas conquistas, acumuladas ao longo dos anos pela mobilização das entidades do movimento estudantil, em especial da União Nacional dos Estudantes (UNE), que contribuiu muito em seus 72 anos de história.
“No Dia do Estudante lembramos o que conquistamos até agora. Recentemente, a principal vitória foi incluir na pauta do Congresso Nacional a Reforma Universitária da UNE, que prevê a regulamentação do ensino privado. E vamos continuar lutando pela democratização do acesso à universidade no Brasil”, afirma Augusto Chagas, novo presidente da entidade, que toma posse nesta quarta-feira, 12 de agosto.
Além de batalhar pela Reforma Universitária, a UNE também tem como prioridades a reconstrução da sede da entidade no Rio de Janeiro – destruída durante a ditadura militar – e a regulamentação da meia-entrada.
“Os estudantes participaram de momentos importantíssimos na história do país: desde o combate ao fascismo, à ditadura, campanhas como ‘o petróleo é nosso’, o ‘Fora Collor’, entre tantas outras situações marcantes”, comenta Carlos Eduardo Siqueira, presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP).
Ismael Cardoso, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), concorda e acrescenta: “há ainda o caráter de enfrentamento que os estudantes sempre tiveram, ampliando as mobilizações de rua e mantendo sempre a irreverência característica da juventude", ressalta. Ou seja, a data marca também períodos de muita luta.
“Houve avanços significativos, mas a vida do estudante ainda precisa melhorar bastante. A ampliação de vagas e do número de bolsas para os pós-graduandos está em nossa pauta de reivindicações. Sem contar o acesso e a permanência dos estudantes nas universidades”, afirma Elisangela Lizardo, diretora da Associação Nacional de Pós-Graduandos.
A juventude anseia por mudanças: por reformas que possibilitem a democratização e melhoria da qualidade do ensino, por igualdade de condições, por um país melhor e mais justo. São esses os objetivos do movimento estudantil, a cada dia mais atuante por uma educação verdadeiramente libertadora, que transcenda os muros das instituições de ensino.
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