28.12.08

Emir Sader: A crise, o neoliberalismo e o capitalismo

Pode-se eleger quem se quiser como personagem de 2008 e de 2009. Este ano e o próximo estão e estarão plenamente envolvidos pelo cenário da crise. Não se trata de Obama e a crise, por exemplo, mas a crise e como Obama reage diante dela, de tal forma ela é determinante e condicionante de tudo.
Por Emir Sader, em seu blog
Uma crise que começou como mais uma crise financeira, acumulada pelas formas precárias de reagir às bolhas especulativas das crises anteriores, para se estender à estrutura produtiva, gerando um processo recessivo no conjunto da economia, o que, na era de globalização, universaliza a crise. De crise financeira para recessão gera, de crise norte-americana para crise global.
Dada a crise, o que fazer? O diagnóstico e os remédios refletem a ideologia de cada um.
Uma primeira linha divisória nas reações à crise está entre os que querem soluções epidérmicas, apenas de apoio às empresas em dificuldades, até que passe a crise a se restabeleçam os mecanismos mercantis impostos pelos liberais ao conjunto da economia. E os que pretendem diminuir os efeitos profundos da crise, impondo mecanismos de regulação, de reativação econômica, que apontem para os mecanismos profundos da crise: a anarquia da competição mercantil no capitalismo.

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