5.2.09

Crise alimenta xenofobia no mercado de trabalho dos EUA

Do Congresso aos movimentos populares, ativistas anti-imigração encontram na recessão dos EUA um prato cada vez mais cheio para aumentar seus protestos. E, embora os slogans não sejam inéditos, o novo contexto econômico oferece a cultura ideal para a proliferação de ecos perigosos, dizem analistas.
Veio do Congresso o exemplo mais recente da pressão. Quando a Microsoft anunciou no último dia 22 que demitiria mais de 5.000 por causa da crise, o senador republicano Chuck Grassley, de Iowa, escreveu uma carta à empresa pedindo que seu executivo-chefe dispensasse primeiro trabalhadores estrangeiros com visto H-1B (de trabalho qualificado temporário).
"A Microsoft tem uma obrigação moral de proteger os trabalhadores americanos ao priorizar seus empregos durante esses tempos difíceis", disse.Organizações civis seguem na mesma linha. A Coalizão para o Futuro do Trabalhador Americano (CFAW), que reúne grupos anti-imigração, iniciou em 2009 uma campanha de TV associando o desemprego aos trabalhadores estrangeiros, como os com o visto H-1B.

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