24.6.08

24 de junho de 2008
56º CONEG: estudantes aprovam novo projeto de Reforma Universitária da UNE

Durante a plenária final do encontro, jovens de todo o País votaram também a plataforma eleitoral da entidade, doze moções, a convocação para a Jornada de Lutas pela Educação de agosto e para o Fórum Social Mundial, a resolução sobre o REUNI e a carta de Brasília, documento que resume o que foi discutido durantes os três dias de CONEG

A 56ª edição do Conselho Nacional de Entidades Gerais da UNE (CONEG) reuniu cerca de trezentas lideranças estudantis na Universidade de Brasília, com o objetivo de definir as linhas de atuação da UNE para o próximo período.

Depois de três dias de intensa troca de idéias, o domingo foi reservado a plenária final, momento em que todos se reuniram para votar propostas, resoluções e moções sobre o que foi discutido durante o encontro.

Os estudantes aprovaram o novo projeto de Reforma Universitária da UNE. Um trecho do documento, redigido "a trezentas mãos", afirma que "é preciso criar marcos regulatórios e políticas de Estado que sempre reivindicamos colocando assim, a universidade brasileira a serviço de sua missão enquanto elemento estruturante de projeto de desenvolvimento econômico-social soberano através da produção científica e tecnológica e elemento gerador de uma sociedade mais justa".

O novo projeto pontua dez eixos fundamentais para a consolidação de uma universidade que atenda as demandas dos estudantes e para o desenvolvimento do País como a autonomia universitária, que inclui entre outros pontos, a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão; financimanto com 10% do PIB para educação e o fim da DRU; democracia, com eleição direta para reitor nas universidades com eleição paritária e pelo fim da lista tríplice; acesso, pela implementação imediata do PL 73/99 que garante Reserva de Vagas para estudantes de escola pública, e cotas e assistência estudantil que contemple alimentação, transporte e moradia estudantil.

A regulamentação do Ensino Privado, contra a mercantilização e desnacionalização da educação; a reestruturação acadêmica e curricular, rompendo com a antiga fórmula da unilateralidade na relação professor-aluno; ensino profissional e tecnológico, que vise a criação bolsas de pesquisa e extensão para ensino tecnológico e cefets; pesquisa, pela ampliação e aperfeiçoamento do sistema de pós-graduação e extensão que garanta carga horária mínima de atividades de extensão nas grades curriculares dos cursos de graduação completam a lista.

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